A Audiologia Brasília é uma clínica especializada em exames auditivos e terapia fonoaudiológica. No início, em 2005, a Audiologia Brasília realizava exclusivamente serviços na área de eletrofisiologia. Após uma reforma e ampliação, a clínica passou a oferecer novos serviços como:
avaliação audiológica de bebês;
avaliação audiológica infantil;
avaliação, terapia e treinamento do processamento auditivo;
terapia fonoaudiológica nas áreas de voz, linguagem e motricidade orofacial;
aprimoramento da audição em adultos e idosos usuários ou não de aparelho auditivo.
A Audiologia Brasília oferece serviços de audiometria tonal e vocal, imitanciometria, potenciais evocados (BERA e P300), avaliação do processamento auditivo e emissões otoacústicas (teste da orelhinha). Conta com um corpo clínico especializado. A empresa está vinculada, ainda, ao Núcleo de Estudos em Ciências da Saúde, que se dedica à formação e atualização de profissionais, por meio de cursos e treinamento especializado.
A equipe da Audiologia Brasília conta com fonoaudiólogos habilitados e especializados:
SILVIA CRISTINA LIMA BRAGA
Graduou-se em Fonoaudiologia pela UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo em 1976. Especialista, desde 1986, em Educação Especial pela FICB – Faculdades Integradas Católica de Brasília. Especialista, desde 1997, em Audiologia Clínica e Ocupacional pelo CEFAC – Centro de Especialização de Audiologia Clínica. Realizou diversos cursos complementares na área de Audiologia, Eletrofisiologia e Processamento Auditivo Central. Atua em audiologia clínica e TAAC – Treinamento Auditivo Acusticamente controlado (TAF).
JOCELI FIAMONCINI
Graduou-se em Fonoaudiologia pela Universidade de Brasília (UnB). É pós-graduada em Audiologia: Enfoque Clínico e Otoneurológico pela Faculdade CEAFI. Realizou diversos cursos complementares na área de Audiologia e Linguagem Escrita. Possui Aprimoramento em Processamento Auditivo Central e Aprofundamento em Linguagem Oral Infantil. Atua em Processamento Auditivo Central (Avaliação e Treinamento Auditivo Acusticamente Controlado) e Linguagem Escrita.
CELINA DA CONCEIÇÃO SIMI CRFa 5-13597
graduação em Fonoaudiologia pela Universidade de de Brasília (2024). Pós-graduanda em Audiologia com Enfoque Clínico, Ocupacional e Otoneurológico pela Faculdade CEAFI. Pós-graduanda em Língua Brasileira de Sinais – Com Foco na Tradução e Interpretação pela Faculdade Apogeu. Atualmente atuando como fonoaudióloga bilíngue para o atendimento de surdos usuários ou não de tecnologias auditivas que optam pela comunicação em libras para acessar o português em modalidade oral ou escrita. Também atua na área de audiologia clínica e no processamento auditivo central.
A fonoaudiologia bilíngue insere o indivíduo em duas línguas: uma a partir do seu entendimento dentro da identidade surda utilizando uma língua gesto visual e outra na perspectiva ouvinte, utilizando-se do português na modalidade oral e/ou escrita, tendo a língua de sinais como primeira língua. A fonoaudiologia bilíngue, apesar de ser aplicada desde os primórdios da fonoaudiologia no país, vem se mostrando como uma nova alternativa de reabilitação para o Surdo que escolheu por uso de tecnologias assistivas e que sua família ou ele mesmo decidem abraçar todas as possibilidades desenvolvimento de linguagem. Ela auxilia os processos de aquisição de linguagem visando a interação e comunicação com o meio social, colocando em relações e meios sociais e de comunicação ambas as culturas (surda e ouvinte), para permitir estabelecer uma comunicação funcional, seja ela oralista ou gesto visual (Libras), dando para essa criança o acesso à uma língua e a uma comunicação o mais precoce possível. Em um ambiente adequado, a criança desenvolve a linguística, o simbolismo entre os sujeitos e o meio social ao qual pertence, com a compreensão, não apenas da língua, mas também com a compreensão do mundo e das ideias
O nosso corpo clinico conta também com nossa secretária CAROLINE RODRIGUES, responsável pela marcação/ agendamento de consultas e recepção dos pacientes.
Anatomofisiologia da audição
O aparelho auditivo é composto de três porções denominadas orelhas externa, média e interna. A captação da onda sonora do ambiente pelo sistema auditivo é feita através da orelha externa, formada pelo pavilhão auditivo, conduto auditivo externo e membrana timpânica. Essas estruturas são especialmente desenhadas para promover a localização da fonte sonora, amplificar as freqüências próximas a 4000 Hz (entre 1500 e 7000 Hz) e conduzir a onda sonora até a orelha média (Oliveira, 1994; Zemlin, 2000).
Também chamada de cavidade timpânica, a orelha média é uma porção oca dentro do osso temporal que abriga três ossículos ligados à membrana timpânica e articulados entre si, formando um sistema de alavanca, o sistema tímpano-ossicular, que amplifica o som em até 1,3 vezes. A onda sonora que incide sobre o tímpano, que possui 55 mm², provoca vibrações que são conduzidas pelo sistema tímpano-ossicular até a janela oval da cóclea (orelha interna), que possui 3,5 mm². Essa diferença entre as membranas promove um aumento de 17 vezes na pressão sonora (Oliveira, 1994).
A função da orelha média é, exatamente, aumentar a pressão sonora da onda que incidiu no pavilhão para que esta seja capaz de sensibilizar o líquido existente dentro da cóclea. Sem a orelha média, ao passar do meio aéreo para o líquido, a onda sonora perderia 99% de sua energia, devido às diferenças de densidade (Zemlin, 2000; Russo e Santos, 1994a; Oliveira, 1994).
Descreveu-se, até aqui, como se dá a condução do som do ambiente até a orelha interna, onde ocorre transmissão das vibrações sonoras e conversão das mesmas em impulsos nervosos. Na orelha interna inicia-se a condução dos impulsos nervosos pelas vias auditivas até a área auditiva do cérebro. Ela possui duas porções: o vestíbulo, que atua na captação de informações sobre o posicionamento da cabeça e do corpo no espaço, auxiliando na manutenção do equilíbrio; e a cóclea, que possui três ductos preenchidos por líquidos chamados de baixo para cima: rampa vestibular, rampa média e rampa timpânica. A rampa média limita-se com a rampa vestibular pela membrana de Reissner e com a rampa timpânica pela membrana basilar, sobre a qual se encontra o órgão de Corti, onde estão localizadas as células sensoriais da audição.
A cóclea é uma estrutura em espiral que dá duas voltas e meia em torno de um eixo chamado modíolo (Russo et al., 1994a; Oliveira, 1994; Lopes Filho, 1994). A membrana basilar alarga-se gradativamente a cada giro da cóclea, sendo que no giro basal ela possui 0,04 mm, chegando ao giro apical com 0,4 mm. Essa mudança promove aumento gradativo de massa da membrana basilar, o que promove propriedades de vibração diferentes em cada ponto da membrana (Oliveira, 1994).
Da característica especial da membrana basilar surgiu uma teoria sobre o funcionamento passivo da cóclea, com Békésy. A pressão sonora que incide sobre a janela oval, impressiona a perilinfa (fluido existente nas rampas vestibular e timpânica), percorre a rampa vestibular até o ápice, sensibilizando a membrana de Reissner, que por sua vez, sensibiliza o fluido da rampa média, endolinfa, e consequentemente, a membrana basilar. Todas as estruturas cocleares vibram em fase (Oliveira, 1994; Russo et al., 1994a; Zemlin, 2000). A membrana basilar, por sua estrutura própria, possui picos de vibração que variam conforme a freqüência da onda. Para ondas de alta freqüência, seu ponto de maior vibração encontra-se próximo à janela oval, enquanto que, para as baixas freqüências, o pico de ondulação encontra-se próximo ao ápice da cóclea (Oliveira, 1994).
Esse mecanismo, porém, é insuficiente para explicar o complexo funcionamento da cóclea. A literatura levanta a teoria da cóclea ativa (Oliveira, 1994; Russo et al., 1994a), que poderia ser resumida em três etapas distintas:
ETAPA 1: transdução mecanoelétrica de células ciliadas externas – As oscilações da membrana basilar e do órgão de Corti, provocadas pela vibração da perilinfa pressionada pelo estribo na janela oval, promove deslocamento dos estereocílios das células ciliadas externas. Estes, por sua vez, estão acoplados à membrana tectória. A estimulação é dependente da freqüência, pois a membrana basilar vibra diferentemente para freqüências altas (pico de oscilação próximo à porção basal da cóclea) e para as freqüências baixas (pico de oscilação próximo ao giro apical coclear). O deslocamento dos estereocílios promove abertura de canais de potássio na membrana, gerando potenciais elétricos receptores ou potenciais microfônicos cocleares (Oliveira, 1994; Russo et al., 1994a).
ETAPA 2: transdução eletromecânica de células ciliadas externas – Os potenciais gerados provocam contrações rápidas nas células ciliadas externas, em fase com a freqüência do som estimulante. O mecanismo das contrações rápidas são a base do processo de amplificação ativa da cóclea, pois com a conecção de vibrações que as células fazem entre membrana basilar e tectória (ambas vibrando em fase), ocorre amplificação da freqüência da fonte sonora inicial (Oliveira, 1994; Russo et al., 1994a).
ETAPA 3: transdução mecanoelérica de células ciliadas internas – A vibração amplificada de membrana basilar e tectória, devido ao mecanismo ativo de células ciliadas externas, provoca deslocamento dos cílios mais longos do grupo de células ciliadas internas existente na região da freqüência estimulada, graças ao contato destes cílios com a membrana tectória. O deslocamento provoca entrada de potássio com formação de potencial receptor que pormove liberação de neurotransmissores e formação de mensagem sonora codificada em estímulo elétrico (Oliveira, 1994; Russo et al., 1994a).
A informação , então, transmitida ao nervo acústico, seguindo para sistema nervoso central.
Referências Bibliográficas:
OLIVEIRA, J. A. A. de – Fisiologia clínica da audição – cóclea ativa. In: LOPES FILHO, O. e CAMPOS, C. A. H. de - Tratado de otorinolaringologia. Roca, São Paulo, 1994.
ZEMLIN, W. R. – Audição. In: ZEMLIN, W. R. – Princípios de anatomia e fisiologia em fonoaudiologia, Artmed Editora, 4ª ed. Porto Alegre, 2000.
RUSSO, I. C. P.; SANTOS, T. M. M. dos – Anatomia e fisiologia do órgão da audição e do equilíbrio. In: RUSSO, I. C. P.; SANTOS, T. M. M. dos – A prática da audiologia clínica, Cortez Editora, 4ª ed. São Paulo, 1994a.
LOPES FILHO, O. – Anatomofisiologia clínica dos órgãos da audição. In: LOPES FILHO, O. e CAMPOS, C. A. H. de - Tratado de otorinolaringologia. Roca, São Paulo, 1994.
Ruídos de geradores podem levar a problemas de audição
Um ambiente de trabalho pode ser descrito como uma área onde se deve ter, necessariamente, o mínimo padrão de qualidade ambiental para que os trabalhadores exerçam as suas funções da melhor maneira possível. Mas, alguns problemas no ambiente laboral podem influenciar negativamente as atividades dos empregados. A poluição sonora, causada em grande parte pelos ruídos de máquinas, geradores e motores pesados é, sem dúvida, uma questão de saúde dentro desse ambiente. É necessário, mais do que nunca, se preocupar com a integridade física das pessoas que desenvolvem alguma atividade nesses locais.
Se não houver alguma barreira que impeça a propagação dos ruídos sonoros de maneira significativa, tem-se o que se chama de “campo aberto”, em que os decibéis - dB (unidade de medida do som) se deslocam sem dificuldade ou obstáculos no ambiente. Daí surge a necessidade de um isolamento adequado, na tentativa de barrar a propagação dos ruídos o máximo possível, transformando o ambiente em um local com menor poluição sonora.
Os ruídos mais intensos geram distração, que podem diminuir ou interromper uma atividade. Qualquer estabelecimento que se utilize de equipamentos que emitam ruídos elevados, precisam se adequar e proteger a integridade auditiva dos que desempenham as suas funções nesses ambientes.
Em meio a tantos problemas relacionados aos ruídos intensos e à poluição sonora, a perda auditiva é, talvez, a mais preocupante, pois resulta em uma série de problemas de saúde, tal como o distúrbio do sono e o estresse crônico. É necessário, primeiramente, medir os níveis de ruído e verificar se estão de acordo com as normas vigentes, caso contrário, medidas de segurança no ambiente devem ser tomadas.
Através do isolamento acústico é possível prevenir e proteger a audição e a saúde como um todo, impedindo a propagação dos ruídos, dando qualidade de vida e proporcionando um ambiente muito mais agradável e que ofereça a estrutura necessária para o correto desempenho de atividades.
Existem empresas que oferecem soluções de isolamento acústico, e entre elas podemos citar a Carena Soluções Acústicas, uma das maiores do Brasil. A Carena oferece soluções que visam amenizar ruídos, através de carenagens e kits de atenuação, eliminando os riscos à saúde e o comprometimento das atividades desenvolvidas junto a altos níveis de decibéis. Consulte mais informações em carenasa.com.br.