Voz e saúde. Professores e cantores entre os mais expostos a problemas
O alerta é feito numa altura em que o Hospital CUF se prepara para receber, no próximo dia 26 de fevereiro, um encontro direcionado para profissionais de saúde: as patologias relacionadas com a voz são cada vez mais frequentes na população portuguesa.
Um trabalho da investigadora Isabel Guimarães, publicado na Revista Portuguesa de Saúde Pública, aponta para uma incidência de problemas vocais em mais de metade dos professores no ativo, recorda a organização em comunicado.
Esta estimativa coloca os professores entre cantores e atores, profissões em que a voz está sujeita a maior desgaste, por ser tão necessária como ferramenta de trabalho.
O encontro organizado é feito a pensar nos profissionais de saúde e na forma como estes podem ajudar os seus pacientes, não só nos cuidados a ter, em termos de prevenção, mas também no que se pode fazer na hora de minimizar o problema.
“Manter uma hidratação regular, exercício físico, cumprir o horário adequado de repouso noturno, evitar a ingestão de tabaco e álcool” são alguns dos conselhos por parte de Eugénia Castro, coordenadora da Unidade da Voz do Hospital CUF Porto.
Fonte: Notíciasaominuto
Zumbido: como combater o problema que afeta 28 milhões de pessoas no Brasil
Entre as diversas causas do zumbido, a mais comum está associada a perda de audição, por isso é fundamental fazer uma avaliação médica.
Você já ouviu falar sobre ele? Sabe aquele apito que aparece no ouvido depois de sair de uma festa com música alta? Ou aquele chiado que te perturba na hora em que vai dormir? Esse é o Zumbido!! O zumbido é um ruído que as pessoas percebem no ouvido ou cabeça, principalmente em momentos que não existe a presença de um som ambiente, situações silenciosas.
No Brasil, mais de 28 milhões de pessoas enfrentam dificuldades com o zumbido. É um problema que atinge 15% da população mundial.
O zumbido é um sintoma e seus efeitos podem ser diferentes para cada pessoa. Nem todas as pessoas que sofrem de zumbido se incomodam com ele. Porém, para aqueles que se incomodam, este "barulho" os deixam irritados, perdem o sono, geram isolamento social, dificuldade de concentração e em casos mais agressivos pode levar a depressão.
Entre as diversas causas do zumbido, a mais comum está associada a perda de audição, por isso é fundamental fazer uma avaliação médica.
Após o diagnóstico o médico irá indicar o melhor tratamento. Entre os tipos de tratamento está o uso de um aparelho específico para zumbido, que pode ser utilizado por pessoas com audição normal, quanto por pessoas com perda auditiva. O aparelho estimula o sistema auditivo e proporciona à pessoa escutar sons que antes não eram audíveis, e com isso as pessoas deixam de perceber seu zumbido, o barulho que tanto incomoda.
Uma novidade do mercado é o aparelho Audéo V, lançado esse mês na Phonak, uma marca Suíça fundada em 1947 que possui mais de 300 pontos de atendimento ao redor do Brasil. De acordo com a fonoaudióloga da Phonak Daniela Nogueira o Audéo V tem como objetivo fazer com que essa condição, o zumbido, se torne menos desgastante para a pessoa, proporcionando alívio e conforto.
Para complementar o tratamento a Phonak possui um aplicativo "Phonak Tinnitus Balance App", que fornece ao usuário uma biblioteca de sons e músicas que ajudam na reabilitação. Consulte o seu médico e agende um teste na Phonak. Saiba mais no site: www.phonak.com.br.
Fonte: Exame
Pais devem ficar atentos aos brinquedos que podem prejudicar audição das crianças
Época de Natal. Para os pais, principalmente de crianças, a data é sinônimo de correria em busca do presente ideal. Jogos eletrônicos ou de tabuleiro, videogames, carrinhos e outros artigos que enchem os olhos da criançada. Mas é preciso ficar atento! Os pais devem levar em conta não só a preferência do filho ou artigo específico para cada faixa etária, mas também as condições de segurança dos brinquedos. A dica é observar se o produto tem o selo Inmetro, etiqueta que, entre outros itens, garante que o nível de ruído do brinquedo está dentro dos limites estabelecidos na legislação.
“Os ruídos estão por toda parte. Dentro de casa estão no aspirador de pó, no liquidificador, na televisão em alto volume e até nos brinquedos. Tudo isso pode causar prejuízos à audição das crianças. Os pais devem proteger seus filhos de danos auditivos causados por excesso de barulho”, aconselha a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas, especialista em audiologia.
Brinquedos sonoros ilegais, muitas vezes adquiridos no comércio informal, podem emitir um barulho acima do permitido pela lei, que é de 85 decibéis (dB). Um carrinho de polícia “pirata”, por exemplo, pode registrar até 120 decibéis de ruído. Esses números, por incrível que pareça, podem ser comparados ao som de uma motosserra, que, geralmente, chega a 100 decibéis, e o de uma britadeira, que alcança algo em torno de 110 decibéis.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um barulho de 70 decibéis já é desagradável para o ouvido humano. Acima de 85 decibéis começa a danificar o mecanismo da audição. O contato frequente com brinquedos que emitem sons a esse volume pode prejudicar para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos, são os mais afetados. E se eles têm a audição comprometida, pode atrasar o desenvolvimento na área da fala e no desempenho escolar. As crianças estão expostas a altos níveis de barulho ao brincar com videogames, frequentar sala de jogos de computadores, ouvir música por meio de fones de ouvido e aparelhagens de som. Nesses ambientes ruidosos é aconselhável usar protetor auricular nos pequenos.
Confira os brinquedos que devem ser evitados:
– Brinquedos musicais como guitarra elétrica, tambor, buzina, trombeta emitem sons de até 120 dB
– Brinquedos como telefones infantis têm sido calculados entre 123 a 129 dB
– Brinquedos feitos para ampliar o som da voz chegam a emitir ate 135 dB
– Alguns brinquedos para bater, dar pancadas e os ‘tagarelos’, que falam alto demais, são calculados com o nível de som de até 110 dB
Fonte: Casa Saudável
Tocar um instrumento musical pode melhorar capacidade auditiva
Estudo sugere que as pessoas que perderam audição e tocam um instrumento têm maior probabilidade de melhorar a capacidade auditiva
As pessoas que tocam um instrumento, mesmo depois de perderem alguma audição, têm maior probabilidade de melhorar a sua capacidade de detectar sons em ambientes ruidosos, processar sons e se lembrar do que ouviram.
Esta é a principal conclusão do último grande estudo realizado pela Northwestern University, agora divulgado pela GAES – Centros Auditivos em comunicado enviado às redações. Este estudo sugere que de entre as pessoas que sofrem de perda de capacidade auditiva, os músicos são melhores em detectar, processar e recordar sons.
A explicação, de acordo com Nina Kraus, autora do estudo, é simples: “Parte do que fazemos enquanto músicos é ouvir para identificar significados, harmonias e os sons do nosso instrumento. Está provado que, por norma, os músicos se lembram mais facilmente do que ouvem/ouviram, e essa capacidade é fundamental para ouvir em locais barulhentos".
O estudo teve como base uma amostra de 18 músicos e 19 não músicos – com idades compreendidas entre os 45 e os 65 anos e com perda auditiva –, que viram a sua audição testada em ambientes ruidosos. Com a ajuda de eletrodos colocados no escape, foi monitorizada a atividade cerebral em resposta a sons. No final, os nervos dos cérebros dos músicos responderam de forma mais clara e precisa do que os dos não músicos.
Fonte: Voz da Bahia